segunda-feira, 24 de maio de 2010

mudam-se as vontades

Após um fim-de-semana atribulado com um projecto da universidade, encontrava-me, ontem, prestes a "comemorar" o facto de finalmente termos acabado! Mas o meu grupo não estava nessa sintonia... desabafei o desejo de sair com o meu novo "amigo" (já que não bem como definir") ... e surge um convite...

lá saímos...! praia (o típico cliché para o primeiro encontro - e provavelmente o único -, talvez disfarçado pelo facto de estar mesmo bom tempo para lá ir) ... e se calhar nunca pensei que fosse tão estranho para mim... talvez por nervosismo ou simplesmente achar que algo não está muito bem...

sempre fui boa ouvinte, gosto que as pessoas partilhem a sua vida, mesmo as coisas com menos sentido... mas o facto de simplesmente perguntar algo a alguém e obter uma resposta e não obter uma pergunta de volta, este último sim é estranho...

que é feito da conquista?? aquela curiosidade de saber tudo sobre o outro, o encantamento com os temas mais absurdos que surgem espontaneamente...

embora eu tivesse coisas em comum com o moço, não entendi o porquê daquela espécie de "egoísmo disfarçado de mártir" ... mas lá fiquei.. ouvi tudo o que tinha para ouvir, poucas vezes falei mas mesmo assim não me impediu de avançar visto ele ter tido a iniciativa mas mesmo assim não dei mais espaço de manobra pois vai contra as minhas próprias regras...

chegando a casa, reparei que não chegava com um sorriso rasgado e estava totalmente no estado mais natural que poderia estar... estranho logo de mim tão sensível a tudo o que acontece...

a vontade não surge e pareço dormente... não sei o quero mas sei o que não quero - ser marioneta ou passatempo não se encontra nos meus planos neste momento..

Mas hoje consegui rir muito! e para mim já é um grande avanço...

e concluo, como diria Camões : "Mudam-se os tempos, Mudam-se as vontades!"

terça-feira, 18 de maio de 2010

ordinary day...

cada vez mais ando stressada sem saber porquê...
ultimamente, coisas que deixava passar ao lado, têm o poder de me enervar ao ponto de me fazer trocar palavras por gestos bruscos e mudos!

posso não dizer na altura e provavelmente mais cedo ou mais tarde explodirei mas para já não estou com paciência para levar com as atitudes stressantes e egoístas de certas pessoas...

estou esgotada... agora que a minha saúde vai dando sinais de melhora, o meu psíquico e espírito vão mostrando sinais de fraqueza...

mas mesmo assim desejo ter as forças necessárias para ser uma pessoa vulgar, daquelas que consegue transparecer uma coisa que não é, fingir sentir mesmo sem nunca ter sentido...

quando de repente surgir um raio de energia eu vou tentar entrar nesse TEATRO que me rodeia...

estou procurando a vulgaridade para não sofrer...